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Vídeo: "Quando estamos a falar de avanços legais, não é com leis que mudamos mentalidades"

  • Foto do escritor: José Silva Brás
    José Silva Brás
  • 18 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de jun. de 2021

Luís Pinheiro, psicólogo do Gabinete de Apoio à Vítima da Casa Qui, é o primeiro convidado de uma série de vídeos educativos que o Sui Generis lançará nas próximas semanas. Nesta primeira amostra audiovisual, convidamos o profissional de saúde mental para refletir sobre o papel da sociedade e da educação no conforto das pessoas transgénero e não-binárias.


Ainda que a conversa, dirigida pela jornalista Carolina Martins, toque uma variedade de pontos - desde o papel das instituições de apoio social à saúde da pessoa transgénero - o tópico principal sublinha o poder da sociedade e a noção de discriminação e preconceito estrutural no contexto portuuês e nos seus efeitos na vida (e no conforto) da pessoa/ comunidade LGBTQIA+.



Ficha Técnica

Entrevistado: Luís Pinheiro

Jornalista: Carolina Martins

Edição e Grafismo: José Silva Brás

Música: "Growth, Not Stagnation" de Artificial.Music & Gator Tots [A. L. Release]


"Temos que trabalhar na educação e na prevenção, mas também no remediativo" é assim que Luís percebe a necessidade de ajudar as pessoas vítimas da discriminação, como são as pessoas transgénero que, apesar de legalmente protegidas, continuam a fazer parte de uma estatística de desemprego desproporcional.

Apesar das leis de autodeterminação do género, de 2011, e da lei anti-discriminação laboral, de 2015, as pessoas transgénero, sobretudo, sentem-se alvo de uma invisibilidade por falta de manutenção legal.


O Sui Generis publicou uma reportagem sobre os obstáculos legais aparentes à comunidade transgénero.


Para o psicólogo da Casa Qui, a raiz desta invisibilidade esconde-se no machismo e no preconceito estrutural que advém de papeis e padrões sociais, com centenas de anos, que remetem certas comunidades e pessoas para a periferia da mediatização.

O profissional de saúde acredita que a educação e o envolvimento social são fatores fundamentais no conhecimento. Sem descurar o impacto da lei, "quando estamos a falar de avanços legais, não é com leis que mudamos mentalidades".


A Casa Qui é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) fundada em 2012 por três especialistas nas áreas da juventude, da orientação sexual, identidade e expressão de género. Ainda que a educação para estas áreas seja também um objetivo, a instituição promove, sobretudo, um conceito de apoio direto à vítima, através de uma linha telefónica, presencial com apoio clínico e de (re)adaptação social com o projeto ReAJo - Resposta de Autonomização para Jovens.

Casa Qui


 
 
 

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